O IS faz uma singela homenagem para Mercedes Sosa. A redação deste blog recebeu a notícia do falecimento da genial cantora argentina. Ela morreu, aos 74 anos, às 05:15 de domingo (04/10), em Buenos Aires, vítima de diversas complicações de saúde. Seu corpo será cremado e suas cinzas espalhadas nas cidades de Tucúman (onde nasceu em 05/07/35), Mendoza e Buenos Aires.A carreira de Mercedes teve início aos 15 anos de idade, em 1950, num programa de calouros de sua cidade natal. Seu primeiro disco foi gravado em 1959 e teve diversas influências da música folclórica. Na década de 60, ao lado do músico Manuel Óscar Matus, participou do movimento musical Nueva Canción.
Na década de 70, La Negra (chamada dessa forma carinhosa por causa de suas raízes ameríndias) colocou no seu repertório canções de compositores como a chilena Violeta Parra, que tematizam sobre a liberdade e os direitos humanos. Nesse período, em que muitos países latino-americanos estavam submetidos ás ditaduras militares, ela ficou conhecida como a voz dos "sem voz" e seu trabalho começou a sofrer oposição e censura. Em 1979, a junta militar argentina, comandada pelo ditador Jorge Videla, mandou revistar e prender Mercedes no palco durante uma apresentação na cidade de la Plata. Banida de sua pátria, foi buscar asilo em Paris e Madri.
De certa forma, Mercedes se tornou a cantora da América Latina por excelência. São célebres suas colaborações com artistas como: León Gieco, Charly Garcia, Fito Páez, Joan Baez, Sting, Silvio Rodriguez, Pablo Milanés, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti. e Skakira. No caso brasileiro, seus parceiros foram: Chico Buarque, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gal Costa, Fagner e Beth Carvalho.
Aroldo José Marinho
Mercedes Sosa- Son para Potinari
Mercedes Sosa- Son para Potinari
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