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terça-feira, 2 de junho de 2009

Tributo a Silvio Barbato

O IS reproduz o texto postado pelo jornalista Ricardo Noblat (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/) como homenagem ao maestro Silvio Barbato, vitimado no acidente acontecido com o avião da Air France.

O maestro conquistou o respeito das platéias do Distrito Federal como regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Nossos sentimentos de solidariedade aos familiares de Barbato.

Tributo a Silvio Barbato

Conheci o maestro Silvio Barbato (à direita na foto acima) por meio do meu filho mais velho, André. Sílvio havia tido a idéia de montar um espetáculo juntando rock com música sinfônica.

André entrou com o rock da banda dele, Trampa. Silvio entrou com a direção e os músicos da sinfônica de Brasília. Deu certo. Ali começamos a ficar amigos.

Eu só o conhecia como o grande maestro que sempre foi.

Descobri que além disso ele era uma pessoa carinhosa, cultíssima e de humor e paladar refinados.

Transitava com a maior desenvoltura por todos os gêneros musicais.

Se ouvia falar que no Nordeste havia uma orquestra infantil que tocava com instrumentos de lata, corria a conhecê-la, e logo começava a imaginar como poderia pô-la em evidência.

Procedeu assim com vários grupos musicais desconhecidos.

Sílvio foi um artista que se sentia absolutamente à vontade nas grandes salas de concerto da Europa e nos espaços musicais mais humildes e acanhados de qualquer cidade do interior brasileiro.

Viajava com intensidade e prazer entre esses dois mundos tão distintos.

Estava pronto para reger dessa vez a orquestra sinfônica de Kiev.

Era um dos 226 passageiros do vôo sinistrado da Air France.






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