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domingo, 4 de julho de 2010

SAB na copa: Alemanha e a festa de Maradona

Nenhuma tristeza é eterna. Essa foi a lição que a genial seleção de futebol da Alemanha deu para a torcida brasileira no fim da manhã deste sábado. A dor, a mágoa e a decepção causadas pela eliminação da equipe brasileira frente a equipe da Holanda desapareceram como se tudo fosse um passe de mágica. Tudo isso é efeito de um jogo de futebol maravilhoso, aliás, o mais bonito a Copa da África do Sul. Nossa gratidão eterna para Joachim Löw e seus comandados. Danke schöen!

As duas equipes foram para o gramado e mostraram ser reflexos das personalidades de seus treinadores. A Alemanha começou o jogo de forma organizada, procurando sempre o caminho das redes. O mesmo não se deu com a Argentina. Assim como Diego Maradona, os jogadores estavam intranquilos e não conseguiam se entender. Assim foi fácil para os alemães abrirem o marcador: na cobrança de falta Schweinsteiger (escolhido o craque da partida) jogou a bola na área, e  Müller cabeçeou para o fundo das redes.

Em vez de recuarem, como é praxe das equipes que abrem o marcador, os alemães continuaram no ataque, fechando os espaços para que os argentinos não jogassem em velocidade. Quem esperava que Messi desencantasse nesse jogo, certamente, esperou em vão. Nem ele nem Higuaín. Este fez um gol aos 35 minutos. Porém foi anulado, impedimento claríssimo. Fim do primeiro tempo.


A equipe de Maradona voltou do intervalo atrás do empate tão necessário às suas pretensões de classificação. Tentou no primeiros minutos, sem abalar  a meta de Neuer e a defesa alemã. Lá estava o eficiente Schweinsteiger que, com rapidez, fazia a ligação com o ataque.

Um jogo assim não poderia ficar sem o seu artilheiro. E Klose estava no jogo, queria colaborar com seu selecionado. As chances que ele desperdiçou no primeiro tempo foram premiadas no segundo tempo. Foi ele que, aos 23, matou todas as pretensões dos argentinos. No placar estava escrito: 2 x 0 para a melhor equipe.

Novamente, o guerreiro Schweinsteiger deu o ar de sua graça. Numa de suas investidas pela esquerda, aos 28, passou a bola para Friedrich fazer o gol que foi a celebração da mistura da arte com a eficiência. Daí por diante, a turma de Löw passou a tocar bola sem recuar. Com justiça, a torcida começou a gritar: Olé! Olé! Olé!

O tempo foi passando. Maradona, debaixo de sua baixa estatura, não conseguia esconder a vergonha. Mas no seu balaio pretensioso, ainda, cabia mais um gol. Klose sabia disso, bpor isso, aos 43, fez o gol que mostrou a imcompetência do pseudo-treinador que se acha melhor do que Pelé. Fim da ópera buffa: Argentina 0 x 4 ALEMANHA.

Aroldo José Marinho

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